MAMÃE, TE AMO!

MAMÃE, TE AMO!
Obrigada a LUZ, por você EXISTIR (2010).

sábado, 3 de novembro de 2012

NOSSO LUAR ENVOLVE NOSSO AMANHECER


Amar-te, é como envolver o luar com o amanhecer.
Querer-te, é o mesmo que originar o nascimento de um ser.
Beijar-te é arte!
Teus lábios são nuvens brilhantes, existentes em um céu iluminado por energia lançada do horizonte.
Abraçar teu corpo, sentir tuas curvas que me transmitem a beleza da matéria humana.
Subo e desço nos teus aclives e declives...Perco-me nos delírios de beijar-te inteiramente.
É incontrolável a ânsia que desperta em meu ser, em cada amanhecer!
É doloroso saber, que não te terei em todo anoitecer, em todo luar!
Ficarei no desejo de te olhar em meu despertar. 

Marcia Gomes.

sábado, 6 de outubro de 2012

GEOGRAFIA CORPORAL



Olho ao meu redor!

Estou só!

Na ânsia de ter-te, acordo na loucura de amar-te!

Em breve terei em meus braços, as linhas belíssimas que compõem teu corpo.

Percebo que estou a lembrar, da delícia do sentir, minhas mãos a deslizarem no teu corpo, sentindo tuas curvas acentuadas, mostrando como é belo a tua geografia corporal.

Amo tua boca, que ao encostar na minha, faz correr uma chama em meu ser, explodindo minha aorta, no desespero de te ter.

Sinto agora teu peito em minha pele, é grande o que percorre em meu ser.

De repente...

A sonhar e a desejar-te...

Mas logo irei encontrar-te, amar-te, até falecer na existência do amor.
Marcia Gomes

sábado, 8 de setembro de 2012

TEU MEL (34 anos)


Nos teus braços me fiz mulher.

No teu corpo me fiz canção.

Nos teus lábios me fiz poesia.

E ontem, me despertei no teu coração!
 
Te amar é a melhor alegria.
 
Te querer é o melhor prazer.
 
Te sentir é a razão do meu viver.
 
Quando nos amamos, sinto o meu corpo ferver.

Quando nos beijamos, sinto-me tremer.

Quando sinto teu mel...Confesso...Chego a desfalecer! (...)

Marcia Gomes.


domingo, 29 de julho de 2012



LÚCIDO DESFECHO


Tenho saudade de tudo!

Mas não lembro de nada!

Encontro o surto e perco o lúcido.

Encontro o feito para perder o desfecho.

Projeto o ilusório, executo o controlado.

Caso controle, descubro o patológico, descrevo o lúcido, encontro desfecho.


Pronto para adoecer...

O indefeso...

Adoeço...

Perco a saúde...

Busco a cura...

Realizo o desfecho, é científico...
Marcia Gomes.

domingo, 24 de junho de 2012

VELHICE DA ALMA


O cansaço me chega!

O tempo passa, ... passou.

Sinto meus cabelos esbranquiçados, pelo desamor no decorrer dos meus anos. As retas horizontais e verticais da minha pele se acentuam, ...mostrando assim a distância da vida!

Minha alma chora, ...com a breve chegada da morte!

Descanso os restos do meu corpo, onde ainda restam forças, em uma cadeira de balanço, ...onde acalanto o pranto da minha eterna solidão!

Oh!  Morte ingrata, por que chegas a tão pouco, para destruir a minha companhia com a indispensável solidão!
Marcia Gomes.

terça-feira, 5 de junho de 2012

VINTE E QUATRO ANOS


No ardor do teu beijo, te encontrei e fiz de te meu amanhecer.

No querer da vida, te desejei e fiz de te meu viver.

Nos teus braços me fiz mulher.

No teu corpo me fiz canção.

Nos teus lábios me fiz poesia.

Te amar é a melhor alegria.

Te querer é o melhor prazer.

Te sentir é a razão do meu viver.

És a razão, o porquê.

És a ciganice dos meus dias.

És tudo de belo e sutil da vida.

És a minha razão de viver.
Marcia Gomes

quinta-feira, 31 de maio de 2012

FOSTES


Grisalhos, eram teus cabelos lindos...
O misto da sabedoria com juventude.
Brancura da maturidade com negritude da irreverência juvenil.
Fostes sábia e guerreira, moleca infantil.
Cantavas com voz de rouxinol liberto.
Olhar escravizado no passado.
Vivestes com sabedoria;
Entendestes que a despedida terrena já batia;
Pois compreendestes que o ensaio já havia.
Regastes a juventude com muita alegria.
Partes hoje com a maturidade grisalha da criança vivida.
Deixas pelo teu caminho o perfume do companheirismo, da amizade, da caridade, do amor.
Agradecemos ao criador, a bela flor que povoou corações.
Hoje corre iluminada e saltitante no jardim do além.
Marcia Gomes

sexta-feira, 25 de maio de 2012

TALVEZ TE REENCONTRE


Sentimento desconhecido me toma!
Te quero com uma força estranha, ...que preenche meu corpo, ...adormece!
Ao mesmo instante te solto, ...sonho em te ver partindo, ...indo, ...voando, ...alcançando a felicidade, parece a tanto perdida.
Te deixo ir, ...vai amor, ...vai buscar o sorriso, o brilho, a alegria!
Vai ex-amor, ...sei, serás feliz.
E eu?!
Eu fico na busca de mais uma vez te encontrar e ser feliz.
Talvez te encontre na partida sem volta.
Talvez te encontre no vazio.
Talvez te reencontre bem dentro do EU que perdi lá na minha meninice.
Talvez!!!
Marcia Gomes.

sábado, 5 de maio de 2012

SERÁ O DESEJO ?


Relembro o ontem dos meus dias ...

Sofro!

Revejo o hoje da minha existência ...

Sofro!

Sonho o futuro da vida ...

Espero!

Talvez seja a vida, a escola para o aprendizado do sofrer ...

O sofrer, a cartilha da felicidade ...

A felicidade, a descoberta do nosso mais profundo desejo.

Desejo armazenado no desconhecido do nosso cérebro.

Desejo guardado no armário do desconhecido, traçado nas linhas do nosso projeto de vida.

Será então a vida o filme escrito por nós ? 

E nós, o protagonista na nossa História ?
Marcia Gomes



quinta-feira, 3 de maio de 2012

MÃE


Você chegava no salto!
Eu te olhava e só admirava...
Não era imitação, era encantamento.
Tinha vontade só de olhar, endeusar!
Você caminhava...eu amava!
Vestido vermelho, mãos impecáveis, firmes, unhas encarnadas.
Nos lábios a irreverência, vermelho, sensual!
E eu ali, a olhar, admirar, amar...
Amar a guerreira que com firmeza dirigia o clã, nosso Lar.
Me pego hoje a te chamar, em lágrimas a te amar, a te agradar.
Supermulher, guerreira, feminina.
Autoritária, carinhosa.
Protetora.
Hoje...protegida.
Mãe ... Menina!
Marcia Gomes

quarta-feira, 2 de maio de 2012

CRÔNICA

NOSSO PAI
 

Lendo certo dia, uma crônica, escrita por um médico oncologista, observei muita semelhança nos fatos relatados e o que nós vivenciávamos com o nosso pai. O diálogo do médico com sua pacientezinha de 11 anos com câncer, me fez refletir nossa caminhada.

... Um dia ao chegar ao hospital, o médico encontrou sua pacientezinha sozinha no quarto e perguntou pela sua mãe. Então ela respondeu que sua mãe saía do quarto para chorar escondida nos corredores e que achava que a sua mãezinha iria sentir muita saudade quando ela morresse. O Dr. Rogério Brandão, chocado com o pensamento deste anjinho, com a maturidade que o sofrimento acelerou, com a visão e grande espiritualidade desta criança, sem ação, perguntou com lágrimas nos olhos e contendo um soluço: - O que a saudade significa para você, minha querida? - Não sabe não tio? Saudade é o amor que fica! ...

A doença maltrata, mas o sofrimento prepara a alma e fortifica o ser.

O papai não fraquejou. Chorou sim, algumas vezes, mas não tinha fraqueza em seu choro. Víamos o medo, no gesto de estender as mãos para serem apertadas e acariciadas por nós. Isto é humano! Mas havia confiança e determinação. Ele como a criança da crônica, entregava o bracinho aos técnicos de enfermagem e corajosamente permitia as várias punções, como quem sabia, era preciso para ficar bom, já que ele tinha a certeza de que tinha muita saúde, ele dizia, mesmo estando com câncer, “Eu tenho muita saúde”.

Nosso pai nos deixou um grande legado de orientações, lições de como viver a vida. Era um homem além do seu tempo, sem preconceitos, inteligente, um engenheiro-pesquisador nato. Seu hobby, comprar e consertar, refazer carro antigo (Fiat 147).  Mas o mais importante que ele nos ensinou, aos cinco filhos, foi como deixar a vida terrena, com dignidade, paciência e coragem.

Nosso pai não era preso aos bens materiais, era simples, apesar de quando necessário, amava se vestir bem, preferência, linho branco. Mas tinha dificuldade de expressar seus sentimentos, era um homem tímido. Na grandeza de ser avô, conseguiu mostrar a cada domingo de reunião familiar, todo o amor existente em seu coração por sua família. Meu pai foi um grande filho, um pai perfeito e um avô inesquecível.

Nosso pai agora é SAUDADE.

OBRIGADA PAI, PELA VIDA BONITA, PELAS LIÇÕES QUE ENSINASTES, PELO APOIO QUE ME DESTES.

O NOSSO AMOR É ETERNO.
Marcia Gomes

sábado, 28 de abril de 2012

ADJETIVOS PARA TUA EXISTÊNCIA



Guerreira, verdadeira, honesta.

Via a vida sob a ótica do humor.

Piadista, brincalhona, cômica, alegre e moleca.

Alquimista nutricional. Doce, salgada, temperada e suave!

Marcante e inesquecível.

Intensa e visceral.

O amor era incondicional e injustificável.

Saudade!
Marcia Gomes.

O MESTRE

Aula Espetáculo com Ariano Suassuna | SESC Vila Mariana

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=yobZ3G9n6ho


sexta-feira, 27 de abril de 2012

VAGO



Meu coração vaga.
Vaga a procura de paixão, de emoção, de vida.
Vaga nas esquinas, nas ruas, nas vielas ... Vaga!
Vaga em busca do que ontem tinha, e hoje perdi.
Vaga sem rumo, sem brilho, sem força... Vaga!
Percorre rios, mares, montanhas.
Percorre lagos, lagoas e lágrimas.
Meu coração está vazio, vazio de paixão, de emoção, de tesão.
Quero o medo do proibido, o susto do roubado, o gosto do desejo gritando no peito do ser apaixonado.
Quero o beijo da esquina, no escuro do luar e dar sem medo, só palpitar.
Quero a emoção do ontem perdido e do hoje chorado.
Quero sentir o sabor amargo da dor de estar apaixonado.
Marcia Gomes



quinta-feira, 26 de abril de 2012

CRIANÇA, MULHER


Nasci!

Criança - esperança!

Menina descalça, sobre chão sem dono. Passeando em ruas desertas.

Sou menina – criança, ser com esperança.

A vida continua, a guerra continua, o ódio continua, o desespero da destruição continua.

Sou menina – criança, ser com esperança.

A poluição continua, o estupro sexual continua, a falta de compreensão no lar continua, o desemprego continua, a fome continua.

Sou menina – criança, ser com esperança.

Hoje, já não se pode nascer, todos querem o chão para si. O egoísmo impera.
As ruas são preenchidas por marginais, que se desculpam com alegações ensaiadas.

Hoje, já não sou menina – criança!

Sou mulher – adulta. Mas continuo, esperança!
Marcia Gomes

terça-feira, 24 de abril de 2012

AMADURECER


Sinto-me fora de ordem, desorganizada.
Sinto-me vazia, sem rumo, sem destino, sem amanhã.
Sinto-me sem vida.
O que quero?
A que vim?
Para onde vou?
Conquistar o que?
Objetivo?   Qual?    Por quê?
Sinto-me ausente da vida.
Sinto-me perdida de mim.
Só sei que tenho saudade do ontem, da minha meninice.
Mas, não quero retorno, não quero o passado.
Quero talvez, reencontrar o eu perdido no desenlace do amadurecer.
Perdi a inocência.
Perdi a alegria.
Resta-me a lucidez, a esperança, ou quem sabe, resta-me o esperar.
Inerte estou, diante do desenrolar do filme da minha vida.
Talvez seja esta a passagem pelo portal da maturidade.
Na escola da vida, aprendi a ser espectadora do filme de minha própria história.
Marcia Gomes

sábado, 21 de abril de 2012

BRASILEIRO


Sertanejo és tu.
Ser, anjo árido.
Sertanejo és tu.
Ser, Nordestino.
Ser árido nas rugas.
Ser, Nordestino ausente do mar.
Ser, Nordestino árido.
Ser, Sertanejo, Nordestino, árido, por ser rugoso, ausente de água, de mar, mas, Biológico, Brasileiro.
Marcia Gomes.

VIM VER-TE


Estou aqui.

Vim ver-te, não sei por quê.

Só sei que quero sentir teu perfume.

Sentir tuas mãos macias.

Ouvir tua voz meiga, suave!

Vim ver-te porque em ti só existe alegria, felicidade.

Vim ver-te simplesmente porque te amo!

Marcia Gomes

DEUS UTÓPICO


Canto lamento, escuto sofrimento!
Percorro escuridão na noite, e penetra em meus tímpanos o grito da dor, fome e desilusão.
Onde andará a força, a energia, Deus?
Deveria está dentro de nós.
Como ser feliz, se na minha estrada há tanta utopia de união?
Onde andará o Deus, que utopicamente existe em cada coração?
Este deus é utópico.
Sou não presença, sou minúscula, sou um vazio, pois um dia acreditei na irmandade mundial.
Sou o não, sem poder ser sim.
Sou o nada, sem jamais ser tudo.
Sou o pé descalço, jamais sapatos.
Sou o corpo nu, nunca as vestes.
Sou brasileira, sem meios de ser estrangeira.
Sou sonhos, querendo realidade.
Sou humana, querendo a perfeição.
Sou o pedinte, querendo ser o doador.
Sou a criatura lamento, em busca do não sofrimento.

Marcia Gomes

quarta-feira, 18 de abril de 2012

MELODIA SENTIMENTAL


Acorda, vem ver a lua
Que dorme na noite escura
Que surge tão bela e branca
Derramando doçura
Clara chama silente
Ardendo meu sonhar
As asas da noite que surgem
E correm o espaço profundo
Oh, doce amada, desperta
Vem dar teu calor ao luar
Quisera saber-te minha
Na hora serena e calma
A sombra confia ao vento
O limite da espera
Quando dentro da noite
Reclama o teu amor
Acorda, vem olhar a lua
Que brilha na noite escura
Querida, és linda e meiga
Sentir seu amor é sonhar

Heitor Villa Lobos.

ESCUTE O AMOR...


MELODIA SENTIMENTAL - DJAVAN

 




Necessitamos de tão pouco para conhecer a Felicidade.
Devemos tentar a cada segundo.
Afinal, viemos para ser FELIZ.
Marcia Gomes.

Poema Primeiro


MULHER DA TERRA


Nos olhos a tristeza.

Nos lábios a seca.

No ventre um ser.

No estômago o vazio.

Nos ombros o cansaço.

No peito a dor.

No coração a esperança.

Na mente a morte.

A realidade da mulher humilde, em sua pobreza terrestre, é a fé que o divino ser existe, e a justiça um dia sobressairá.

Quando?

Quando o homem ver que, somos irmãos, somos humanos, somos continuação da energia amor.

Que é destruição?

O egoísmo, a inveja, a injustiça, a poluição, a arma, a bomba química e biológica, a guerra, a falta de tempo (desculpas utópicas)!

A união, é o caminho da sobrevivência.

Levanta mulher da terra, não é terra nem pedra teu ser.

Marcia Gomes